A morte do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira foi planejada pelo próprio sobrinho, Ricardo Pereira por ganância e cobiça. A informação foi dada na manhã desta quinta-feira (17), durante entrevista coletiva da Polícia Civil. Ele teria encarregado os outros dois suspeitos, Leon Nascimento e Gean Carlos da Silva para cometer o crime.
De acordo com a delegada Emília Ferraz, Ricardo Pereira foi o autor intelectual do crime. O assassinato teria sido motivado por dinheiro, onde o sobrinho do ex-gestor queria ficar com todo seu patrimônio.
Conforme a delegada, Expedido chegou a vender parte de seu patrimônio, que contava com uma granja, na cidade de Conde, e uma casa, em Bayeux, devido dívidas. Todo dinheiro do político era administrado por Ricardo, seu sobrinho, que queria controle total do financeiro do ex-gestor. Com a morte de Expedito, ele herdaria os bens.
“A motivação foi da ganância, cobiça. Na vontade de ter o que é dos outros. Ricardo foi encarregado de administrar toda a finança de Expedito. Ele não tinha apenas todos os cartões, tinha senhas, alterava como senhas eletrônicas. Qualquer negociação ou transação passar por Ricardo, diante da confiança que o tio tinha com o sobrinho”, destacou.
Ricardo ficou com parte do dinheiro e iniciou o planejamento para execução do crime. Conforme a delegada, o sobrinho ligou para Expedito, um dia antes do assassinato, e marcou um encontro entre o ex-gestor e um suposto vereador que havia sido eleito em João Pessoa. De acordo com as informações da polícia, a reunião seria para entregar o currículo da filha de Expedito, que precisava de emprego.
No dia da execução, Ricardo ligou para o tio, pedindo para que ele fosse a um bar em Manaíra, onde o sobrinho estaria com o vereador. No entanto, Leon Nascimento já aguardava Expedito para executar o crime.
“Na véspera do crime, Dr. Expedito foi contatado por Ricardo e foi marcado um encontro na manhã de 9 de dezembro, em um bar… Ricardo disse que ia levar um vereador eleito, da cidade de João Pessoa, para que Expedito apresentasse o currículo da filha para ele. Expedito caminhava em marcha lenta, até pela idade, para se encontrar com o sobrinho e o vereador para entregar supostamente o currículo e as contas do mês, porque era Ricardo que possuía o controle de tudo”, afirmou a delegada.
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