A primeira etapa do PB Rural Sustentável vai contemplar 299 demandas encaminhadas às gerências regionais do Projeto Cooperar, entre os meses de junho e julho deste ano, atendendo às necessidades na área de segurança hídrica de 10.025 agricultores paraibanos, cuja maioria escolheu a implantação de cisternas para armazenamento d’água destinada ao consumo humano. O programa do Governo do Estado é executado pela Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido (Seafds) e Cooperar, em parceria com o Banco Mundial. Nessa primeira fase, serão investidos recursos da ordem de R$ 50 milhões.  

O coordenador geral do Projeto Cooperar, Omar Gama, informou que foram apresentadas 299 demandas, sendo 114 do primeiro lote e 185 do segundo, priorizando o acesso à água para consumo humano. “As demandas apresentadas foram para cisternas, sistema de abastecimento d’água completo – ADC, passagem molhada, recuperação de sistema de abastecimento d’água completo, sistema de abastecimento d’água singelo – ADS e dessalinizador”. 

A grande quantidade de cisternas, segundo Omar Gama, foi surpreendente, nesses dois primeiros lotes. “Foram solicitadas 3.152 cisternas para armazenar água, destinada ao consumo humano, com 16 mil litros cada, que irão amenizar a falta d’água nas comunidades rurais”, salientou Omar.  

Omar Gama ressaltou que o programa PB Rural teve, também, uma quantidade expressiva de pedidos de passagem molhada, que totalizaram 87, distribuídas nas áreas das cinco gerências regionais: a do Litoral (com sede no Projeto Cooperar, na Capital do Estado da Paraíba), Patos, Sousa, Soledade e Sumé.  

O PB Rural Sustentável é um programa que tem financiamento do Banco Mundial junto ao Governo do Estado da Paraíba. Omar enfatizou as linhas de atuação do PB Rural, destacando o acesso à água. “O acesso à água vai ser, exatamente, a ação principal do PB Rural Sustentável. Nessa primeira etapa do programa, até dezembro de 2020, a prioridade um vai ser essa. Isso foi uma determinação conjunta do governo do Estado e do Banco Mundial”, pontuou Omar.

Conforme Omar, nessa época de pandemia se sabe o quanto é difícil trabalhar na zona rural, até porque em tempos de normalidade as ações são realizadas no corpo a corpo, no atendimento e nas reuniões. “Estamos preocupados com a situação e têm sido oferecidas as condições para que o agricultor não se exponha, mantendo e incentivando os contatos on-line através de reuniões virtuais, e-mails, videoconferências e disponibilizando cinco linhas telefônicas com um serviço de Tira Dúvidas”, observou, adiantando que o Projeto Cooperar está trabalhando diuturnamente, em home office, com toda a equipe à disposição.

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