O retorno das aulas presenciais das escolas públicas e particulares de São Paulo foi adiado de 8 de setembro para o dia 7 de outubro. O anúncio oficial foi feito na coletiva desta sexta-feira (7) pelo governador João Doria (PSDB).

O R7 tinha apurado com fontes ligadas ao governo paulista que o retorno seria 5 de outubro (uma segunda-feira), mas Doria confirmou o dia 7 de outubro (quarta-feira) para a volta dos alunos.

As escolas, sim, começam a funcionar no dia 5. Os dias 5 e 6 (segunda e terça) serão reservados para fazer o planejamento da equipe pedagógica e alinhamento dos protocolos para receber os estudantes. As escolas vão fazer uma fase prévia com atividades presenciais de reforço antes deste retorno geral apenas para 20% dos alunos, como o R7 antecipou com exclusividade nesta quinta-feira (6).

Apesar de não haver, na prática, diferença em sala para atividades de reforço e aulas normais, há o entendimento que essa é uma forma de um retorno ainda mais gradual, começando pelos alunos que apresentam mais dificuldades.

O retorno também seria regionalizado, já que para ser liberado o esquema de reforço, o município precisará estar pelo menos em quatro semanas consecutivas na fase amarela.

Só na capital, são 550 mil alunos de educação pré-escolar ao terceiro ano do ensino médio nas escolas particulares. Elas em crise também representa uma pressão enorme para o ensino público.

Há também o entendimento que o retorno das escolas particulares impactadas pela crise tem um papel social já que se garante vaga na pública para quem mais precisa.

Inquérito sorológico em alunos

A primeira parcial do inquérito sorológico entre alunos da rede municipal de ensino será divulgada até sabado (8). Em cada uma das quatro fases, 6 mil crianças serão testadas. Todos são alunos da rede municipal de ensino de 4 a 14 anos, escolhidos por sorteio.

A Secretaria de Educação do Estado quer incluir alunos da rede estadual nos testes feitos. O resultado é tido como ponto decisivo para o retorno das aulas na capital e possivelmente em todo o estado.

A direção de cada escola também terá autonomia para decidir se retorna nesse esquema ou não. Imagina-se que a medida agrade as escolas particulares, as mais afetadas no momento de pandemia.

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