Municípios brasileiros vão receber R$ 1,2 bilhão para estruturar centros de combate e prevenção ao coronavírus, e para manter custos com a atenção básica à saúde.  

Desse total, quase R$ 900 milhões serão distribuídos a todos os 5.570 municípios. Outros R$ 215 milhões serão destinados a 196 municipios que possuem comunidades e favelas, identificadas pelo último censo do IBGE. E ainda haverá um orçamento adicional de R$ 85 milhões, que serão pagos em parcela única a 323 municípios com características de populações mais vulneráveis.  

A distribuição vai variar conforme a população: R$ 60 mil mensais a municípios com até 70 mil habitantes; R$ 80 mil mensais a municípios entre 70 mil e 300 mil habitantes, e R$ 100 mil reais aos municípios com população acima de 300 mil pessoas.  

De acordo com a secretária substituta de Atenção Primária à Saúde, Daniela Ribeiro, o objetivo desse aporte de recursos é o fortalecimento das equipes e a continuidade dos cuidados à saúde da população, como atendimento às gestantes, a oferta de vacinas e a garantia de medicamentos e consultas para pessoas que sofrem de doenças crônicas.  

A diretora substituta do Departamento de Saúde da Família do Ministério, Larissa Ramos, afirmou que os centros de atendimento para enfrentamento da Covid-19 vão monitorar os sintomas leves na população e tentar solucionar já no atendimento inicial. Ela comentou sobre como devem ser esses locais.  

Segundo a Agência Brasil, para o acesso à verba anunciada pelo governo federal para a instalação dos centros de atendimento básico à saúde, os administradores das cidades precisam encaminhar um pedido de credenciamento ao Ministério da Saúde.

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