A capital da Paraíba, João Pessoa, é a cidade com a menor taxa de ocupação por domicílios em áreas de favelas, entre as capitais da região Nordeste, segundo a Classificação Preliminar e Informações de Saúde, divulgada nesta terça-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade, no entanto, tem a maior favela da Paraíba, mas perde para o município de Bayeux na quantidade de casas instaladas nestes espaços.

De acordo com o levantamento do IBGE, a maior favela da Paraíba é formada pelas áreas de Mandacaru, Porto de João Total e Beira Molhada, com cerca de 2,6 mil domicílios. A quantidade de domicílios nestes locais é menor do que o registrado em favelas de municípios como Bayeux, que possui pelo menos 9,3 mil dos 28 mil domicílios ocupados na cidade, localizados em comunidades.

A quantidade corresponde a um percentual de 33,1%.Ainda segundo o levantamento do IBGE, depois de Bayeux o município de Cabedelo possui a segunda maior taxa de ocupação em favelas na Paraíba, com 25,3% e cerca de 5,7 mil residências e, aglomerados subnormais de um total de 22,8 mil casas. No Conde, a quantidade de casas em favelas é de 2,3 mil das 9,1 mil residências.

Segundo o Jornal da Paraíba, a taxa de ocupação de casas em favelas do município de Bayeux é a 4ª maior do Brasil entre municípios que possuem de 50 mil a 100 mil habitantes, e o percentual geral da Paraíba ficou em 5,07%.

O estado da Paraíba é a unidade da federação brasileira com menor percentual da região de domicílio ocupados em comunidades. São 64,2 mil imóveis, o que representa cerca de 5,07% das residências.

O IBGE considera as favelas como sendo as forma de ocupação irregulares de terrenos públicos ou privados para habitação em áreas urbanas. Nestes locais pode-se identificar carência de serviços públicos e padrão urbanístico irregular.

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