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Jornalistas do SBT pedem a saída de Marcão do Povo

Um grupo de jornalistas do SBT encaminhou uma carta à direção da emissora, na última sexta-feira (10), segundo o portal UOL, pedindo a demissão do apresentador do telejornal Primeiro Impacto, Marcos Paulo Ribeiro de Morais, conhecido como Marcão do Povo.

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A carta, a qual o UOL teve acesso, afirma que o apresentador “extrapolou todo e qualquer limite” ao defender no ar a criação de “campos de concentração” para as pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, a carta aponta que ele “não está a altura de representar o nome e a história do SBT”.

“A necessidade de manter a população em casa é, segundo todas as autoridades de saúde, a única medida a ser tomada para diminuir o número de mortos. Um apresentador, que tem o privilégio de ser ouvido por todo país, não pode sugerir qualquer orientação contrária a seus telespectadores. É um desrespeito à vida dos que nos assistem e confiam na credibilidade desta emissora”, aponta a carta.

A polêmica declaração de Marcão do Povo aconteceu na última quarta-feira (8). “Não seria interessante montar um campo de concentração de cuidados, com os equipamentos mais sofisticados, com os melhores profissionais, e colocar essas pessoas com problemas e com sintomas?”, afirmou na ocasião.

Após a repercussão negativa, o SBT suspendeu Marcão por 15 dias. Antes, ele já tinha minimizado os efeitos da Covid-19, afirmando que o país, por ter temperaturas mais altas que a Europa, não seria impactado pelo vírus. Na ocasião, expectadores reclamaram e o acusaram de espalhar fake news.

Segundo o msn, na quinta (9), Marcão falou sobre o assunto em suas redes sociais e afirmou que estava feliz, “trabalhando muito em casa”. “Quero dizer que tudo passa. Deus tem a resposta para todas as perguntas. Obrigado a cada um vocês que está do lado da verdade.

A vida é assim, temos que pagar alguns preços altíssimos para que possamos chegar onde Deus quer”, afirmou.O SBT foi procurado na tarde deste domingo para comentar a carta feita por seus funcionários, mas ainda não respondeu à solicitação da reportagem.

Foto: Reprodução Google.

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