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Após ataques de Panta à Cagepa, diretoria se posiciona e tranquiliza população: “Empresa está operando com toda sua capacidade em Santa Rita”

Desde o último sabado (20), o prefeito Emerson Panta deu início a uma campanha contar a Cagepa em Santa Rita depois que a cidade passou algumas horas sem água.

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O recado para que a população indicasse onde estava faltando água nos bairros veio acompanhado da ameaça de processo contra a Cagepa junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba.

Antes de contatar a direção da companhia, enquanto gestor do município, investigar as causas da suspensão do abastecimento naquela tarde ou levar em consideração os fatores externos, Panta tomou posse de um discurso populista e passou a atacar a Cagepa em todas as frentes, desde então.

Ainda ontem (23), o Procon municipal de Santa Rita enviou notificação à companhia de águas, reforçando ainda mais a ofensiva do gestor.

A investida de Panta contra a Cagepa acontece em meio à crise provocada pelo Coronavírus, usada como pano de fundo, no momento em que a Prefeitura de Santa Rita é processado pela empresa por supostas irregularidades na venda da água do município a um consórcio privado após romper unilateralmente o contrato de concessão do abastecimento d’água e de exploração do esgoto sanitário que mantinha com a companhia é que ainda estava em vigência.

Na noite de ontem (23), após contato do News Paraíba, o Gerente Regional do Litoral, Rubens Falcão, responsável pelo abastecimento de Santa Rita, se pronunciou e explicou o motivo da chamada “intermitência” na tarde do último sábado.

Segundo Rubens, a suspensão no abastecimento em Santa Rita se deu por falta de energia elétrica da estação elevatória de água bruta por cerca de três horas, e que esta fora sanada ainda no mesmo dia depois de contato com a Energisa.

De acordo com o gerente regional, a Cagepa está funcionando com toda sua capacidade em toda cidade, e apenas motivos externos, como a falta de energia ou vazamentos podem ocasionar a suspensão do serviço.

Ele ainda lembrou que no mês passado, a obra de um cemitério na cidade quebrou a adutora da cidade com o seu maquinário, o que fez com que a Cagepa parasse com o bombeamento para realizar os reparos.

Por fim, Rubens Falcão pede a colaboração da população para informar sobre vazamentos no número 115 para, assim, evitar desperdícios e fazer com que o serviço seja restabelecido o mais rápido possível.

Ouça:

News Paraíba

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