Há quatro anos sem receber qualquer reajuste salarial, os servidores públicos de Santa Rita realizaram ontem (4) mais um ato público, precedido de assembleia, nas ruas da cidade reivindicando perdas salariais que chegam a 45%, segundo dados divulgados pelo Sinfesa.
Segundo os servidores, reunidos em todas as categorias do serviço público municipal, o prefeito Émerson Panta não aceita o diálogo, o que só aumente a tensão entre funcionalismo e gestão.
Na pauta, reivindicações antigas, feitas desde o início do atual governo. Dentre elas, direitos retirados, desobediência aos palmos de carreira, além da depreciação dos salários, ante os índices inflacionária do período.
Confira a pauta proposta pelos servidores, aprovada em assembleia realizada pelo Sinfesa:
- Não repasse do índice anual do salário mínimo aos servidores de apoios da edilidade nos anos 2017, 2018, 2019 e 2020;
- Descumprimento da Lei do Piso e do PCCR do Magistério;
- Atraso no pagamento dos terços de férias ;
- Salários atrasados de 2016 dos servidores das secretarias de Saúde, Ação Social, Sede e Gabinete.
Além do ato, a assembleia de ontem também deliberou pelo indicativo de greve, com previsão para ser delegada na próxima semana.
Uma assembleia extraordinária foi convocada pelo sindicato para esta sexta-feira (6), quando a data de início do movimento paredista será estabelecida.
Veja como foi:
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