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Manchete nacional no caso do envelope amarelo, Berg Lima ataca imprensa durante evento da Prefeitura de Bayeux

Durante um evento oficial ocorrido na manhã desta segunda-feira (2), durante inauguração de uma unidade de saúde do município, o prefeito de Bayeux. Berg Lima, atacou a imprensa paraibana durante discurso onde reclamou da falta de cobertura das ações da sua administração por parte dos veículos de comunicação.

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Em video divulgado nas suas redes sociais, o prefeito reclama de uma emissora de TV que teria denunciado o descaso da sua gestão para com a população usuária dos serviços da referida unidade, sucateada, segundo ele mesmo diz em sua fala, mas que não estava presente para registrar a sua reabertura.

“Essa unidade gerou dez minutos ao vivo no horário de pico de uma emissora de TV da grande João Pessoa pra dizer que tava ruim, que tava sucateada, estava cheia de problemas. Mas lamentavelmente, a emissora disse que hoje não, a emissora vem amanhã, mas se tivesse acontecendo uma explosão aqui, se acontecesse outro incidente, outro problema, ela estava aqui e ao vivo”, disse.

Berg atacou a imprensa por não fazer a cobertura de um evento da sua gestão, como se fosse extensão da sua assessoria, e a acusou da prática do “quanto pior, melhor” como forma de obter audiência.

“Mas é assim que trabalha a imprensa, não só aqui e eu acredito que no Brasil todo essa prática lamentável de quanto pior, melhor pra audiência. Nenhuma emissora vai chegar aqui, mas se o CRM, se o Conselho de Odontologia, se o Conselho de Enfermagem, tivesse hoje aqui (a imprensa estaria presente)”, completou.

Em contato com o News Paraiba, uma fonte da gestão bayeuxense revela que a emissora a que o prefeito se refere é a TV Correio, mas não obtivemos a confirmação desta informação.

Berg Lima ficou conhecido nacionalmente ao levar Bayeux à manchetes dos grandes veículos do país inteiro ao ser preso em flagrante pelo chefe do Gaeco na Paraíba, o promotor Octávio Paulo Neto, de posse de um envelope contendo R$ 3.500,00 que acabara de receber do proprietário do Restaurante Sal e Pedra, localizado na cidade, em julho de 2017, a pretexto de suposta propina paga para a liberação de pagamentos que o empresário tinha a receber da prefeitura, fato que o levou a permanecer preso por quatro meses.

O julgamento do mesmo processo está previsto para acontecer no Tribunal de Justiça da Paraíba nesta terça-feira (3), mas a defesa de Berg tenta mais uma manobra para adiar a decisão da corte estadual.

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