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Homem flagrado traindo mulher após desaparecer diz que está arrependido

O homem que foi descoberto por um investigador traindo a mulher, após ela achar que ele havia morrido e contratar um detetive que o localizou em uma praia de São Vicente, no litoral de São Paulo, procurou a companheira após o ocorrido e disse que cometeu o ato induzido pelo álcool. Em entrevista ao G1, o empresário, que prefere não se identificar, disse que está arrependido.

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“Ele pode falar o que quiser, mas comigo não tem mais conversa. Veio me chamar pelo WhatsApp do irmão falando isso e que surtou. Ele sabe que fez errado e que estragou a vida dele, falou que se arrependeu. Que ele seja feliz, porque pra mim, ele já era”, diz a mulher, de 35 anos.

Casada há sete anos com o homem, ela havia divulgado nas redes sociais e em sites de notícia o desaparecimento do marido desde o dia 7 de janeiro. Ela chegou também a registrar boletim de ocorrência e contratou um investigador com medo de que algo tivesse acontecido com o companheiro. Depois de ver que um radar flagrou a placa do carro dele em São Vicente, no litoral paulista, o empresário foi encontrado na praia com outras mulheres.

Desesperada, a família chegou também a divulgar a recompensa de R$ 2 mil para quem o encontrasse. Ao G1, nesta sexta-feira (17), o homem disse que não sabe explicar o que ocorreu porque ainda está em “choque”. “Estou muito arrependido, mas não quero me expor mais”, destacou. Já a mulher, afirma que seguirá a vida e que não aceitará qualquer justificativa do empresário.

Em entrevista ao G1, também nesta sexta-feira (17), a professora disse que tomará as medidas legais e não irá reatar o relacionamento. “Gastei dinheiro para achar esse sujeito. Só lamento por ele. Agora só quero resolver toda essa dor de cabeça que eu tive. Ele se queimou muito. Fui procurá-lo porque achei que poderia ter ocorrido uma tragédia. Posso ter passado uma humilhação, ter me preocupado, mas fiz minha parte, estou tranquila quanto a isso”, finaliza.

Relembre o caso

Após divulgar nas redes sociais e em sites de notícia o desaparecimento do marido desde o dia 7 de janeiro, a professora, de 35 anos, registrou boletim de ocorrência e contratou um investigador com medo de que algo tivesse acontecido com o companheiro. Depois de ver que um radar flagrou a placa do carro dele em São Vicente, no litoral paulista, o empresário foi encontrado na praia com outras duas mulheres.

Ele nunca havia sumido e, preocupada, a família chegou também a divulgar a recompensa de R$ 2 mil para quem o encontrasse. O casal estava junto há sete anos e morava na Zona Leste de São Paulo. Após uma semana do desaparecimento, ela resolveu contratar um investigador particular. Acreditando que havia ocorrido o pior, a mulher chegou a pedir que páginas de notícias publicassem o desaparecimento.

O investigador identificou que o último radar que pegou o carro em que o homem estava, foi no dia 7, na praia de São Vicente, e foi até lá. Descobrindo a traição. O boletim de ocorrência pelo desaparecimento do empresário havia sido registrado no 62º Distrito Policial Ermelino Matarazzo, no dia 9 de janeiro, e o caso já estava sendo investigado pela Polícia Civil.

Radares ajudaram a localizá-lo

O detetive Marcondes foi contratado após sete dias do desaparecimento do homem. Quando iniciou as investigações, Marcondes viu que o radar inteligente apontava que o marido da cliente havia descido a Imigrantes, em direção ao litoral, em São Vicente. Com apoio da Polícia Civil, o detetive rodou a cidade, sendo informado por um dos policiais que o veículo havia sido encontrado.

“Quando fui até o local apontado pelo policial se tratava do veículo, estava trancado, aparentemente estacionado corretamente. Então eu a avisei e ela autorizou contratar o chaveiro já que o carro estava cheirando muito mal e até pensei que o corpo dele poderia estar no porta-malas do automóvel”, relatou. Além disso, imagens de câmeras de monitoramento do edifício de frente mostravam que o homem saía do veículo com uma mulher do lado e da porta de trás sai outro casal.

“Foi assim que acionamos o chaveiro e vimos várias mochilas e roupas femininas, documentos de outras mulheres. Em seguida, achei que ele estava morto e dei continuidade na investigação. Imprimimos cerca de 300 panfletos e colamos nos quiosques e nos postes nas ruas. Depois, a PM afirmou que o Águia passou pelo local e localizou três moças um rapaz em um local isolado na praia, foi quando eu o achei e falei que a casa dele tinha caído. Nessa hora, a esposa já estava lá”, finalizou.

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