Na oportunidade, João Azevêdo explicou que uma das propostas da Paraíba para ser incluída no Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste é a requalificação da malha ferroviária que liga todas as capitais da região. “Vamos ter essa reunião do Condel, que é o Conselho de Desenvolvimento da Sudene para discutir um Plano de Regional de Desenvolvimento. Dentro desse Plano, sugerimos como proposta da Paraíba que fosse feita a requalificação da malha ferroviária que liga todas as capitais, principalmente a partir de Amarantes, no Rio Grande do Norte, ligando Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador. Se conseguirmos isso, teremos toda a produção do Nordeste podendo ser transportada através de trens. Teremos a possibilidade de receber tudo que vem do Centro-Oeste através da Transnordestina, chegando por esse eixo principal que já está sendo feita a requalificação e chegando a qualquer Porto da região, ou seja, será uma verdadeira integração em termos de transporte”, afirmou.
Além disso, o governador João Azevêdo comentou que também foi sugerido pelo Governo do Estado a ampliação do Nordestão, um gasoduto da Petrobras que distribui gás para todos os estados do Nordeste. “Hoje ele está limitado e para que a gente possa fazer o acréscimo da distribuição, precisamos da ampliação do gás que chega para todo o Nordeste”, afirmou o governador.
E finalizou: “Esperamos que pelo menos estas duas sugestões em termos regionais sejam incluídas no Plano Regional de Desenvolvimento e que a gente possa trazer para a região uma relação diferente com o Banco do Nordeste”.
Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste – Está dividido em eixos estratégicos: Inovação; Desenvolvimento de Capacidades Humanas; Dinamização e Diversificação Produtiva; Segurança Hídrica e Conservação Ambiental; Desenvolvimento Social e Desenvolvimento Institucional. A intenção é promover o desenvolvimento da região Nordeste e a integração competitiva da base produtiva regional na economia.
O Plano Regional estabelece 41 regiões prioritárias para investimentos, além das nove capitais dos Estados. A ideia é que esses polos funcionem como indutores de geração de emprego, expansão do saneamento básico e diminuição das desigualdades sociais.