A depender das conversas dos senadores de oposição nesse retorno do Congresso, a ordem é dedicar dia e noite a cobrar do governo Jair Bolsonaro medidas que ampliem a distribuição de renda e a criação de empregos, algo que melhorou, mas ainda não o suficiente.
Segundo o Correio Braziliense, a ideia é passar aos eleitores a visão de que a política econômica, até aqui, serviu mais para concentrar renda e deixar os mais pobres ainda mais pobres, e bater no desconto do seguro-desemprego.
Ainda que, nos últimos anos de governo da presidente Dilma Rousseff, a situação tivesse deteriorado, os oposicionistas avaliam que ainda terão apelo perante a população mais carente, que ainda não conseguiu recuperar a renda.
Cadeira vazia
A impressão dos deputados é a de que o ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni dificilmente vai recuperar o prestígio de outrora junto ao presidente. Para completar, há um grupo que ainda não engoliu o ministro da Secretaria de Governo, Eduardo Ramos, como articulador do Planalto. Logo, o diálogo continuará aos trancos e barrancos, como foi em 2019. No primeiro ano, mal ou bem, a agenda andou.
“Aras, Aras”
O procurador-geral Augusto Aras deixava o plenário da Câmara, quando foi chamado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), líder da bancada este ano. Rocha queria marcar uma reunião dos petistas com o comandante supremo do Ministério Público.
Passa lá em casa!
À coluna, Rocha afirma que se trata de um pedido de visita de cortesia, mas com algum cunho político. “Nossa pauta principal é o papel do Ministério Público numa democracia”.
Foto: Adriano Machado