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Mulher é presa suspeita de matar marido a facadas na frente dos filhos, em Campina Grande

Uma mulher foi presa suspeita de matar o marido a facadas neste domingo (19), no bairro das Três Irmãs, em Campina Grande, na frente dos três filhos. De acordo com relato da suspeita à polícia, a motivação do crime teria sido a troca de mensagens do esposo com outra mulher. Em um áudio enviado pela suspeita a uma amiga, ela pede que a amiga pegue os filhos na casa dela, porque seguiria para o presídio ainda no domingo. Ela diz que, em seguida, mataria o marido.

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No áudio, enviado por uma rede social, a mulher diz à amiga: “Quando for umas cinco e meia, seis horas, você venha buscar os meninos, porque eu acho que umas sete horas eu vou seguir para o presídio, porque vou matar meu marido agora. Vou matar ele hoje, para ele aprender a não me trair. Vou dizer uma coisa a você, minha mãe, minhas irmãs, que pelo menos vá me visitar, porque vou descer para lá (presídio) ainda hoje. Venha buscar os meninos mais tarde porque eu vou matar ele agora”.

Segundo informações da Polícia Militar, uma equipe foi acionada para atender a um chamado de esfaqueamento no bairro das Três Irmãs. Ao chegar no local, a polícia encontrou Joselito dos Santos Montenegro, de 40 anos, com cerca de cinco ferimentos de faca. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima já estava morta quando a equipe chegou para socorrê-la.

De acordo com a PM, a suspeita do crime é a esposa da vítima, que tem 31 anos, e foi detida no local do crime. Segundo relato da suspeita à polícia, a motivação do crime teria sido a troca de mensagens do marido com outra mulher que ela teria visto no celular dele enquanto a vítima dormia. Logo após, ela teria planejado matá-lo a facadas quando os filhos já não estivessem mais em casa.

A faca usada na ação foi apreendida. Os vizinhos queriam linchar a mulher, que ficou na frente da casa, após o homicídio, dizendo não estar arrependida. No entanto, a polícia conseguiu impedir o linchamento e a encaminhou para a Central de Polícia de Campina Grande, onde ela prestou depoimento, confessando o crime ao delegado Francisco de Assis.

Segundo o G1, o conselho tutelar foi acionado para prestar assistência às crianças. Uma delas é filha do casal e as outras duas são de outro relacionamento da mãe. Elas ficaram sob a proteção do avô materno.

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