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Auxiliares de Bolsonaro querem que Wajngarten afaste gestor de empresa, irmão de seu número 2 no governo

Homem ao mar Gerou incômodo em auxiliares de Jair Bolsonaro a forma como Fabio Wajngarten está agindo para se defender das revelações feitas pela Folha sobre sua conduta na Secretaria de Comunicação. A avaliação é que ele deve atuar de modo mais efetivo e poderia afastar Fabio Liberman, irmão de seu número 2 no governo, da gestão de sua empresa, a FW Comunicação. A leitura é que esse é um dos pontos frágeis da defesa do secretário, que vem alegando internamente não haver conflito de interesses.

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Anéis e dedos Mesmo que Wajngarten tente defender seu passado, colegas no governo querem que ele tire da frente crises futuras. Se não foi ilegal o que ele fez, é pelo menos “imoral” e “pegou mal” a proximidade do secretário, que administra a publicidade oficial, com a gestão de sua empresa, que presta serviços a emissoras e agências.

Cólera Aliados do presidente dizem ainda que não ajuda a posição que ele tomou, ao afirmar que explodiram as pontes de comunicação da imprensa com o governo. Apesar disso, o próprio Bolsonaro mandou repórter da Folha “calar a boca” nesta quinta (16).

Segundo a Folha de S.Paulo, antes do desabafo na quarta (15), em que não deu esclarecimentos sobre o caso, Wajngarten consultou o presidente e recebeu sinal verde para se pronunciar.

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